sábado, 18 de julho de 2015

Simpósio Internacional de Transparência Pública e Acesso à Informação -SINTA



A partir da promulgação da Lei federal 12.527 de 2011 o acesso à informação foi elevado ao nível de preocupação por parte dos poderes constituídos (executivo, legislativo e judiciário).

A possibilidade, garantida legalmente, de aceder à informação produzida ou recebida pelo poder público trouxe consigo uma reorientação da máquina administrativa do Estado no sentido de produzir mecanismo de facilitação da comunicação dos cidadãos com os agentes administrativos para disponibilizar as ações públicas.

Neste sentido, a academia, já envolvida nas suas pesquisas com este tipo de informação, passou a ampliar seus interesses, não só sobre os conteúdos das informações produzidas pelo Estado, como também na construção dos mecanismos que podem facilitar o intercâmbio entre o os administradores e os administrados. 

Desta forma, e aproveitando o evento mundial sobre a internet que ocorrerá em João Pessoa no mês de novembro do corrente ano, considera essencial trazer também para a cidade todos os pesquisadores, docentes, discentes de pós-graduação que atuam, analisam a fim incentivar o debater sobre este tema tão sensível ao desenvolvimento da democracia. 

Justifica-se também este evento como uma oportunidade de troca entre as diversas áreas do conhecimento para fortalecer com apresentações de trabalhos em sessões de comunicação e das plenárias abertas ao público participante do evento.
  • Dados do Evento

    Título do Evento
    Simpósio Internacional de Transparência Pública e Acesso à Informação
    Tema Central
    Transparência, Governo Aberto e Acesso à Informação Pública
    Âmbito
    Internacional
    Período de Realização
    10 a 12 de novembro de 2015
    Local de Realização
    Estação Cabo Branco - Ciência, Cultura e Artes
    Público Alvo
    Docentes, discentes de programas de pós-graduação e pesquisadores nas áreas de Administração, Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Contábeis, Ciência da Informação, Tecnologia da Informação e demais profissionais que com o tema central do evento. Além de professores e alunos de graduação em projetos de iniciação científica.
    Objetivo Geral
    Estimular o debate e a troca de experiências entre docentes, discentes, pesquisadores e profissionais de diversas áreas sobre os temas em destaque deste evento.
Fonte: http://www.sintajp.com.br/

domingo, 12 de julho de 2015

I SEMANA DOS ESTUDANTES DE ARQUIVOLOGIA - UNIRIO

O Diretório Acadêmico de Arquivologia da UNIRIO (DACAR), em parceria com Escola de Arquivologia da UNIRIO e o Departamento de Estudos e Processos Arquivísticos (DEPA), tem o orgulho de apresentar aos membros da comunidade acadêmica a “I Semana dos Estudantes de Arquivologia”.
O objetivo da Semana é enriquecer o conhecimento e incentivar a produção científica dos estudantes do curso de Arquivologia. É necessário destacar que a Semana promovida pelo colegiado acima referido, convida também demais universidades e seus estudantes à participarem do evento com o intuito de promover, ainda mais, a integração acadêmica.
O tema da primeira semana será “Classificação, Avaliação e Conservação de Documentos”. A escolha do tema visa abranger grande parte dos conhecimentos adquiridos no curso de Arquivologia, e pretende aproximar o estudante/profissional desta área as suas atividades científicas e corporativas.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Curso de extensão Acervos Fotográficos tem inscrições abertas até 17 de julho

Estão abertas até 17 de julho as inscrições para o curso de extensão Acervos Fotográficos: Organização, Pesquisa e Usos de Documentos Visuais. A atividade visa articular conhecimentos básicos sobre a organização de arquivos e coleções fotográficas, bem como sobre as possibilidades de pesquisa nesses acervos e de curadoria de acervos visuais em projetos culturais. 
Os interessados devem enviar currículo e carta de intenção para o e-mail secadcoc@fiocruz.br. O resultado do processo seletivo será divulgado em 20 de julho no portal da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). As aulas têm início em 23 de julho e se estendem até 3 de setembro. Ministrado pela pesquisadora Aline Lopes de Lacerta, o curso tem carga horária de 28h. Saiba mais na página dos cursos de extensão da COC.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Relatório mostra falta de transparência em uma das principais obras das Olímpiadas

imagem-BRT-site
ARTIGO 19 lança nesta sexta-feira (3) o relatório “Rio 2016: Violações ao acesso à informação no caso do BRT Transolímpica” (baixe aqui). O estudo foi realizado pela pesquisadora Camila Nobrega, com colaboração de Larissa Lacerda, e analisou o acesso à informação na construção do BRT Transolímpica – um corredor expresso de ônibus que ligará os bairros da Barra da Tijuca à Deodoro, ambos situados na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A obra está sob responsabilidade da Prefeitura do Rio e foi viabilizada por meio de uma parceria público-privada que envolve recursos municipais e do BNDES. O investimento declarado é de R$ 1,6 bilhão.
O relatório revela um quadro extremamente crítico de falta de transparência e de restrição a informações nos órgãos públicos consultados, sobretudo os municipais. Não foi possível descobrir qual será o trajeto definitivo do BRT nem informações completas sobre o licenciamento ambiental, que está sendo questionado pelo Ministério Público. Além disso, o Governo Federal, apesar do financiamento pelo BNDES, apontou não possuir as informações solicitadas a respeito da obra.
Outra polêmica é que a construção do BRT tem sido motivo de remoções forçadas em comunidades ao longo da via expressa. Centenas de moradores da Vila Autódromo e da Vila União de Curicica tiveram que deixar suas casas para dar lugar à obra. Consultada, a Prefeitura do Rio não apresentou números consistentes sobre as remoções nem sobre a assistência prestada às famílias.
Para avaliar a transparência na gestão da construção do BRT Transolímpica, a ARTIGO 19 analisou os órgãos públicos nos quesitos Transparência Ativa (que diz respeito à divulgação espontânea de documentos) e Transparência Passiva (que diz respeito ao fornecimento de informação após requerimento formal), com base na Lei de Acesso à Informação.
No quesito Transparência Ativa, o estudo analisou sites de órgãos públicos, as audiências públicas realizadas no período de produção do relatório, e ainda consultou os moradores de comunidades ameaçados de remoção pelas obras do BRT Transolímpica. Segundo o levantamento, as informacoes disponibilizadas foram criticamente insuficientes e por vezes contraditórias.
Já para análise do quesito Transparência Passiva, foram enviadas 54 solicitações a quatro órgãos da Prefeitura do Rio de Janeiro (Gabinete do Prefeito, Secretaria Municipal de Habitação, Secretaria Municipal de Obras e Secretaria Municipal de Transportes), dois órgãos estaduais (Inea e MP-RJ), e seis órgãos federais (Secretaria-Geral da Presidência da República, Ministério das Cidades, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério dos Transportes, Ministério do Esporte e BNDES).
Todos os órgãos municipais e estaduais foram classificados como “Baixa” ou “Nenhuma Transparência”. Já os órgãos federais foram bem avaliados por oferecerem um bom sistema para solicitação e acompanhamento de pedidos de informação, mas mal avaliados em função da qualidade das resposta fornecidas.
“A situação de falta de transparência no Rio de Janeiro é muito grave, considerando a dimensão e os impactos do BRT Transolímpica sobre a população carioca e o meio ambiente, e ainda pelo fato de estar sendo anunciado como um dos principais legados dos Jogos Olímpicos”, afirma Camila Nobrega, pesquisadora responsável pelo relatório.
Ela acrescenta: “A obra tem sido responsável por profundas mudanças no espaço urbano da cidade, por um grande impacto ambiental e por drásticos reflexos na vida de milhares de pessoas, entre estas, as que foram removidas forçadamente de suas casas para dar lugar à obra”.
Para Mariana Tamari, oficial da área de Acesso à Informação da ARTIGO 19, a falta de transparência na construção do BRT Transolímpica é uma violação ao direito à informação. “Se não há informação pública disponível, a participação popular no debate sobre a questão fica totalmente comprometida, minando qualquer possibilidade real de incidência no processo decisório.”

terça-feira, 7 de julho de 2015

I Seminário de Pesquisa em Arquivologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA)



O I Seminário de Pesquisa em Arquivologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) se constitui em um evento promovido pelo Instituto de Ciência da Informação (ICI) da UFBA.
Até o presente momento, o resultado das pesquisas na área de Arquivologia desenvolvidas no âmbito do Estado da Bahia tem sido apresentado, notadamente, em eventos promovidos e organizados, nacionalmente e internacionalmente.
O percentual de professores e estudantes do Curso de Graduação em Arquivologia, ministrado pelo ICI/UFBA, integrados a projetos de pesquisa, além de estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) dedicados a objetos de estudo na citada área, demonstra um crescimento significativo. Realidade que conduziu a comunidade arquivística local a considerar a possibilidade de criar um fórum com vistas a estimular o debate sobre a pesquisa em Arquivologia, mediante a interlocução entre docentes, discentes (iniciação científica, mestrado e doutorado) e profissionais que atuam na área de Arquivologia.
Acompanhar a evolução dessa trajetória é fundamental para possibilitar uma demarcação da área, sobretudo, para subsidiar a construção de uma consciência coletiva da comunidade arquivística representada por discentes, docentes e pesquisadores na UFBA.

Local:
Instituto de Ciência da Informação / UFBA
Rua Basílio da Gama, s/n – Campus Universitário do Canela 
CEP: 40110-100  - Salvador/BA
Período:
27 a 31 de Julho de 2015
Público alvo:
Estudantes de graduação, de pós-graduação, pesquisadores, docentes e profissionais.
Maiores informações:
Iseparq@ufba.br

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Oficinas de Conservação

Oficinas técnicas gratuitas de conservação de documentos audiovisuais

Buscando contribuir para o aperfeiçoamento das práticas referentes à conservação de acervos, as oficinas técnicas funcionam como um estímulo à capacitação de profissionais de arquivo na implementação de procedimentos básicos de conservação de acervos audiovisuais.

Serão oferecidas oficinas gratuitas de noções básicas de conservação de documentos audiovisuais, com aulas teóricas e práticas ministradas por técnicos do Arquivo Nacional e convidados.



Inscrições gratuitas: de 1º de junho a 3 de agosto de 2015

Selecionados: Resultado a partir do dia 17 de agosto neste site e por e-mail.

Local: Arquivo Nacional − Praça da República, nº 173 – Centro – Rio de Janeiro/RJ

CEP: 20211-350 / Telefone: (21) 2179-1267

Público-alvo: Conservadores, arquivistas, pesquisadores e demais profissionais ligados à área.



E-mails: fatimataranto@arquivonacional.gov.br

                arquivoemcartaz@gmail.com



Certificados: Emitidos aos participantes que tiverem pelo menos 80% de frequência.

IMPORTANTE: O candidato deverá escolher somente uma das oficinas.




OFICINA 1: Noções Básicas de Conservação de Películas Cinematográficas

Datas:   21, 22 e 23 de setembro de 2015  (segunda a quarta-feira)                  

Locais: Bloco E – Sala 204 e Bloco F – Sala 602        

Horários: Das 9h às 12h e das 14h às 17h                                                                              

Carga horária: 16 horas                                              

Vagas: 12

Orientadores: Fabián Nuñez – Professor Adjunto do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF

                           Equipe da Conservação de Filmes / Arquivo Nacional

                   

OFICINA 2: Noções Básicas de Conservação de Documentos Fotográficos 

Datas:   21 e 22 de setembro de 2015 (segunda e terça-feira)          

Locais: Bloco E – Sala 205 e Bloco F – Sala 501    

Horários: Das 9h às 12h e das 14h às 17h

Carga horária: 11 horas                                                  

Vagas: 12                          

Orientadores: Sandra Baruki – coordenadora do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica da Funarte / Equipe de Conservação de Fotografia / Arquivo Nacional

Importante: Os selecionados devem trazer até três fotos para a aula prática.



OFICINA 3: Noções Básicas de Conservação de Documentos de Imagem e Som Magnéticos 

Datas:  24 e 25 de setembro de 2015 (quinta e sexta-feira)

Locais:  Bloco C  – Miniauditório

Horários: Das 9h às 12h e das 14h às 17h  

Carga horária: 12 horas

Vagas: 12

Orientador: Marco Dreer – Especialista em Preservação Sonora e Audiovisual / Sócio-diretor da empresa Via 78

Fonte e Acesso em: http://arquivoemcartaz.an.gov.br/cartaz/oficinas/oficinast%C3%A9cnicas.html







Fotos: Franz Borborema/AN



sexta-feira, 3 de julho de 2015

Conheça a OFC - Tecnologia em Arquivos Corporativos

A Empresa

A OFC é uma empresa especializada em soluções de arquivamento, armazenamento, organização, segurança da informação e de materiais. Com cobertura em todo o Brasil, disponibilizamos a nossos clientes, representantes qualificados para um atendimento e assessoria eficientes, desde o desenvolvimento de projetos ao pós-venda. Buscamos sempre fazer a diferença usando materiais da melhor qualidade e criando novas tendências relacionadas à qualidade, flexibilidade, sustentabilidade e resistência de nossos produtos.




Consultores

Nossos profissionais são treinados para oferecer soluções completas na gestão da informação: executam diagnósticos da situação atual dos clientes, desenvolvem soluções que proporcionam maior agilidade na recuperação da informação, ajudam a organizá-las de forma a estarem sempre seguras e disponíveis, contribuindo significamente com a produtividade.


Sustentabilidade


Nós asseguramos a consciência ambiental de nossa força de trabalho, incentivando todos os funcionários a agir de maneira ambientalmente responsável. Eles são convidados a contribuir para a sustentabilidade da empresa, usando água, energia e matérias-primas de forma mais eficiente e consciente, otimizando o uso dos recursos naturais. A sustentabilidade não só está incorporada aos processos de fabricação, mas também no design e conceito de nossos produtos. Ao otimizar o seu espaço, você terá o máximo em eficiência, contribuindo para a redução dos custos operacionais, de combustível e consumo de energia.
Estamos em evolução constante, desenvolvendo e pesquisando novas formas de trabalho em harmonia com o meio ambiente.






Palestra: Lidando com documentos eletrônicos no escritório jurídico: soluções livres para escritórios.

No dia 03/07/2015, a partir das 19h, estaremos em Bauru para participar do I Congresso de Startups Jurídicas, Estratégia e Empreendedorismo na Advocacia.
O evento é promovido pela OAB Bauru 21. Seção.

As palestras ocorrerão na Casa do Advogado de Bauru, Av. Naçoes Unidas, 30-30.
A palestra “Lidando com documentos eletrônicos no escritório jurídico: soluções livres para escritórios” abordará principalmente a questão da gestão de documentos nos escritórios de advocacia e apresentará propostas de Gestão Eletrônica de Documentos para os escritórios.



A quantas anda a Lei de Acesso à Informação?

A ideia de controle social da administração pública, que consiste na possibilidade de cidadãos fiscalizarem e participarem das decisões de governos, obteve um importante incremento em 2012 quando da entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação.

A "LAI", como também é chamada, é resultado de um intenso e profícuo debate feito ao longo de duas décadas e visa regulamentar artigos já contidos na Constituição que garantem ao cidadão o acesso à informação pública. Seu principal objetivo é estabelecer normas e procedimentos para a publicidade e o sigilo de informações por parte de órgãos públicos.

No intuito de monitorar a aplicação da LAI, a ARTIGO 19, desde 2013, publica relatórios que analisam o comportamento dos órgãos públicos em relação ao que determina a lei. A ideia é não apenas produzir um diagnóstico, mas também pressionar o poder público para que este seja cada vez mais transparente, e ainda promover o debate sobre o acesso à informação junto à sociedade civil.

Já são três relatórios produzidos desde então. O mais recente deles foi lançado em maio deste ano e apresentou conclusões importantes.

Intitulado "Monitoramento da Lei de Acesso à Informação Pública em 2014", o relatório avaliou 51 órgãos da esfera federal do Executivo, Legislativo e Justiça (Judiciário + Ministério Público) com bases em dados do ano passado. A metodologia empregada avaliou os órgãos sob o conceito de "Transparência Ativa" (procedimento de divulgar informações públicas de maneira espontânea e em locais de fácil acesso) e de "Transparência Passiva" (procedimento de disponibilizar informações após solicitação formal).

Quando comparado ao monitoramento anterior, é possível verificar avanços. A maior parte deles foi notada na "Transparência Ativa", sobretudo no que diz respeito à publicidade de informações institucionais e "perguntas e respostas frequentes", dois critérios cumpridos por todos os órgãos avaliados. Outra melhora considerável foi a divulgação de notícias sobre a realização de audiências públicas e consultas populares pelo Executivo.

Mas houve também problemas significativos, como a necessidade de se acionar um grande número de vezes instâncias recursais quando a primeira resposta recebida era considerada insatisfatória ou incompleta. Além disso, assim como no ano passado, os órgãos da Justiça foram avaliados como os menos transparentes em comparação aos do Executivo e Legislativo.

Frisa-se ainda que a metodologia utilizada buscou observar apenas os critérios mais básicos de serem cumpridos, fato que relativiza os avanços detectados neste relatório. Os pedidos de informação feitos para a avaliação dos órgãos sob o aspecto "Transparência Passiva", por exemplo, eram simples e relativamente fáceis de serem respondidos. Assim, os problemas verificados, ainda que tenham diminuído em número, seguem bastante preocupantes, principalmente no que diz respeito à baixa qualidade das respostas.

Por se tratar da esfera mais desenvolvida na implementação da LAI e com mais recursos destinados para este fim, o relatório centrou sua análise apenas nos órgãos públicos da esfera federal. Se neste caso o cenário ainda está aquém do desejável, a situação piora se levamos em conta os milhares de órgãos estaduais e municipais. Nestes, a se tomar por base as experiências da ARTIGO 19 no acompanhamento cotidiano de casos relacionados ao acesso à informação, a LAI ainda é uma distante realidade.

Ainda que a adequação dos órgãos públicos à LAI seja um processo, é fundamental que o respeito à lei seja cada vez mais prioritário na agenda de governantes. E quem tem a ganhar com isso é toda a sociedade, que poderia assim usufruir de uma gestão mais participativa e de mais transparência nas políticas públicas.


______________________________________________________________________________
Meu comentário:

Mesmo com os avanços da Lei de Acesso à Informação, percebo como tímida a mobilização da sociedade em torno das informações públicas.
É interessante observar o quanto existem pessoas (políticos) tentando burlar a lei desde que esta foi criada. Nos últimos dias acompanhando os jornais pude verificar uma matéria do Jornal O Estadão que um membro do Itamaraty queria propor que os documentos do ministério entre 2003 a 2010 referentes a uma empresa de grande porte passassem do caráter sigiloso e tornassem “reservados” para privilegiar A ou B. (vide matéria em : http://oglobo.globo.com/brasil/itamaraty-propoe-burlar-lei-para-proteger-lula-16423390 )
Contudo, lamento que nos dias atuais ainda existam práticas de manobras num país que instituiu e sancionou a LAI.
(João Paulo S. de Souza)